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'' principais memes e piadas sobre as provas do Enem 2014"




Veja os principais memes e piadas sobre as provas do Enem 2014

 

No sábado Miley Cyrus acabou em montagem com questão de física.


No domingo, tema da redação foi adivinhado horas antes no Twitter.

Do G1, em São Paulo

Memes e piadas sobre o Enem estavam entre os temas mais comentados nas redes sociais (Foto: Reprodução/Twitter)Memes e piadas sobre o Enem estavam entre os temas mais comentados nas redes sociais (Foto: Reprodução/Twitter)
A edição de 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) chegou aos temas mais comentados nas redes sociais tanto no sábado (8) quanto neste domingo (9). Internautas que fizeram ou não as provas bolaram memes e piadas no Twitter e no Facebook. Além dos temas que caíram nas questões, teve até montagem com a cantora Miley Cyrus e um misterioro tuíte publicado na manhã deste domingo (9), onde uma usuária adivinhou o tema da redação que seria divulgado horas depois.
A hashtag #AprendiNoEnem, que em outros anos também foi usada pelos candidatos após as provas, passou o fim de semana entre as mais usadas no Twitter.
Publicidade infantil?
Eita, Giovana! Teve gente que "descer, subir, empinar e rebolar" para conseguir escrever uma boa redação sobre o tema 'Publicidade Infantil'. Teve gente que foi esperta e não deixou o forninho cair.

Eita, Giovana, o forninho caiu... (Foto: Reprodução/Instagram)Eita, Giovana, o forninho caiu... (Foto: Reprodução/Instagram)
Falou sobre propagandas famosas.
♫ Gostoso pra chuchu, chuá, chuá, uh, uh ♫ (Foto: Reprodução/Twitter/FrasesdoRedex)♫ Gostoso pra chuchu, chuá, chuá, uh, uh ♫ (Foto: Reprodução/Twitter/FrasesdoRedex)
 
Reclamou de programas de prêmios.
Playstation, playstation, playstation... (Foto: Reprodução/Twitter/junowerlang13)Playstation, playstation, playstation... (Foto: Reprodução/Twitter/junowerlang13)
Mas a verdade é que o tema pegou muita gente de surpresa, e teve um pessoal que comemorou em não estar fazendo o Enem este ano.
É, o tema foi bem fora que do que a maioria pensava (Foto: Reprodução/Twitter/lucasaguiar)É, o tema foi bem fora que do que a maioria pensava (Foto: Reprodução/Twitter/lucasaguiar)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Vamos tentar...
A prova de matemática sempre é um desafio para os candidatos do Enem. Tinha gente não querendo se perder.

Calma, Zileide, está tudo sob controle (Foto: Reprodução/Twitter/lalagot)Calma, Zileide, está tudo sob controle (Foto: Reprodução/Twitter/lalagot)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alguns pediram uma ajudinha do além
Chico, ajuda aí (Foto: Reprodução/Twitter/QueroNaao)Chico, ajuda aí (Foto: Reprodução/Twitter/QueroNaao)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E a rapper Nicki Minaj até tentou ajudar...
Um, dois, três, quatro... (Foto: Reprodução/Twitter)Um, dois, três, quatro... (Foto: Reprodução/Twitter)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ator Jim Carey também.
Segura a caneta! (Foto: Reprodução/Twitter)Segura a caneta! (Foto: Reprodução/Twitter)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O desespero foi grande, tanto que hoje virou o...
'Dia Nacional do Chute'
Desde a manhã, candidatos do Enem se refugiaram nas redes sociais para desabafar sobre os dois grandes medos da prova deste domingo: as provas de matemática e de redação.

Candidato sugere que o segundo dia de prova do Enem caia sempre no feriado do Dia Nacional do Chute (Foto: Reprodução/Twitter/ramonedidi)Candidato sugere que o segundo dia de prova do Enem caia sempre no feriado do Dia Nacional do Chute (Foto: Reprodução/Twitter/ramonedidi)
A candidata preocupada com a redação teve uma abordagem mais religiosa (Foto: Reprodução/Twitter/pequenaraylla_)A candidata preocupada com a redação teve uma abordagem mais religiosa (Foto: Reprodução/Twitter/pequenaraylla_)
'Mãe Dinah do Enem'
Horas antes da prova, um tuíte foi publicado por uma usuária que disse que faria o Enem. Ele viralizou durante a tarde porque, nela, a garota adivinhou o tema da prova da redação:

Mensagem publicada no Twitter na manhã deste domingo adivinhou tema da redação do Enem, que seria divulgado horas depois (Foto: Reprodução/Twitter)Mensagem publicada no Twitter na manhã deste domingo adivinhou tema da redação do Enem, que seria divulgado horas depois (Foto: Reprodução/Twitter)
Este candidato fez outro tipo de previsão (mas esperamos que ela não tenha se cumprido!):
Candidato prevê lágrimas na prova do segundo dia do Enem (Foto: Reprodução/Twitter/DanielGessinger)Candidato prevê lágrimas na prova do segundo dia do Enem (Foto: Reprodução/Twitter/DanielGessinger)
Quem achava que a prova do Enem pediria um tema mais quente ficou revoltado:
Nas redes, tema da redação do Enem 2014 foi criticado (Foto: Reprodução/Twitter/ThiagoBdB)Nas redes, tema da redação do Enem 2014 foi criticado (Foto: Reprodução/Twitter/ThiagoBdB)
Mas esta internauta já sabe que o tema nunca está entre os mais debatidos na mídia, e aproveitou para sugerir um clássico da música sertaneja para espalhar mais amor nas redes:
Candidata sugere tema mais romântico para a redação do Enem (Foto: Reprodução/Twitter/hey_jhor)Candidata sugere tema mais romântico para a redação do Enem (Foto: Reprodução/Twitter/hey_jhor)
O selfie do robô
Na prova deste domingo, uma imagem na prova de linguagens chamou a atenção dos candidatos, que foram ao Twitter comentar sobre ela assim que saíram do Enem:

Robôs em Marte fazem selfie? (Foto: Reprodução/Twitter/BrunoFerrazBFR)Robôs em Marte fazem selfie? (Foto: Reprodução/Twitter/BrunoFerrazBFR)
 
Candidatos brincam sobre o que aprenderam no Enem 2014 (Foto: Reprodução/Twitter/thankyoudulce)Candidatos brincam sobre o que aprenderam no Enem 2014 (Foto: Reprodução/Twitter/thankyoudulce)
 
Selfie não, autorretrato!
Pelo visto, o Enem não está atualizado em relação às gírias. Um candidato até se chocou!

Este internauta acha que o Enem tem pouca consideração com os sentimentos de seus candidatos... (Foto: Reprodução/Twitter/souvodka)Este internauta acha que o Enem tem pouca consideração com os sentimentos de seus candidatos... (Foto: Reprodução/Twitter/souvodka)
Autoestima elevada
Para quem perdeu o Enem ao chegar atrasado, vai um recado...

Amiga, quem perdeu foi o Enem, diz internauta (Foto: Reprodução/Twitter/@Leo_oguarda)Amiga, quem perdeu foi o Enem, diz internauta (Foto: Reprodução/Twitter/@Leo_oguarda)
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos montar uma banda?
Ao ver pergunta sobre qual ritmo musical das colônias portuguesas daria para tocar com certos instrumentos, este candidato tirou de letra.

Dá para fazer um som legal, hein? (Foto: Reprodução/Twitter/pagodeiromescla)Dá para fazer um som legal, hein? (Foto: Reprodução/Twitter/pagodeiromescla)
Deu branco
Mas é tanta pergunta, tanta dúvida, tanta pressão que...

Alerta: Enem em excesso pode provocar amnésia  (Foto: Reprodução/Twitter/BringMeTheGe)Alerta: Enem em excesso pode provocar amnésia (Foto: Reprodução/Twitter/BringMeTheGe)
 
Mini ataque do coração
Tinha gente tomando cada susto a cada vez que o fiscal de prova tirava os adesivos que mostram o tempo restante de prova.

Segura essa, Carminha (Foto: Reprodução/Twitter)Segura essa, Carminha (Foto: Reprodução/Twitter)
Mais estudo
Tem outro que achou que o estudo não foi suficiente. Calma, que as coisas melhoram depois. 

Internauta acha que estudo não foi o suficiente para o Enem 2014 (Foto: Reprodução/Twitter/Arturzin_Dnd3)Internauta acha que estudo não foi o suficiente para o Enem 2014 (Foto: Reprodução/Twitter/Arturzin_Dnd3)
'Wrecking Enem'
No sábado, uma questão da prova de ciências da natureza sobre envolvendo os clássicos pêndulos da física fez sucesso entre os memes que mais viralizaram na web. Os candidatos do Enem mais ligados na música pop não deixaram de notar uma semelhança entre a figura do enunciado e um famoso videoclipe da cantorna americana Miley Cyrus, que fez sucesso há alguns anos, sobre a música "Wrecking Ball":

Miley Cyrus no Enem? Bem, não foi bem isso que a prova pediu, mas teve muito candidato que não resistiu à piada (Foto: Reprodução/Twitter)Miley Cyrus no Enem? Bem, não foi bem isso que a prova pediu, mas teve muito candidato que não resistiu à piada (Foto: Reprodução/Twitter)
'O dedo de Platão'
Uma questão de filosofia da prova de ciências humanas também foi parar no Twitter em diversas piadas:

O filósofo Platão 'bombou' nas redes sociais depois de aparecer no primeiro dia de provas do Enem (Foto: Reprodução/Twitter)O filósofo Platão 'bombou' nas redes sociais depois de aparecer no primeiro dia de provas do Enem (Foto: Reprodução/Twitter)
Inspirada por uma tirinha do Cebolinha, que foi tema de uma questão de física, uma candidata decidiu brincar com suas chances de passar no Sisu 2015 após o primeiro dia de provas:
Prova do Enem teve questão sobre a Turma da Mônica, e o Sansão também virou tema dos memes do Enem (Foto: Reprodução/Twitter/rezokaa)Prova do Enem teve questão sobre a Turma da Mônica, e o Sansão também virou tema dos memes do Enem (Foto: Reprodução/Twitter/rezokaa)
Uma das questões parece ter aberto outro mundo na mente dos candidatos, ao ensinar que vinagre também pode ser usado para neutralizar o odor:
Os candidatos do Enem saíram da prova com outra perspectiva sobre o vinagre (Foto: Reprodução/Twitter/Aguinaldinho)Os candidatos do Enem saíram da prova com outra perspectiva sobre o vinagre (Foto: Reprodução/Twitter/Aguinaldinho)
Para este candidato, uma imagem vale por mil provas do Enem (pena que ele escreveu a lápis):
Meme do Enem mostra ilustração onde candidato pede 'socorro' pelo gabarito da prova (Foto: Reprodução/Twitter/eubobu)Meme do Enem mostra ilustração onde candidato pede 'socorro' pelo gabarito da prova (Foto: Reprodução/Twitter/eubobu)
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fonte:
G1





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Curso Inglês Online será oferecido para 300 mil educadores e servidores da Educação"


31/07/13
 
 

''Curso Inglês Online será oferecido para 300 mil educadores e servidores da Educação"

  "Inscrições para aulas a distância começam no dia 19 de agosto"


 

Os 300 mil professores, diretores, agentes de serviço e de organização escolar que fazem parte da rede estadual de ensino poderão realizar o curso Inglês Online. 

A novidade foi anunciada nessa quarta-feira (31) pelo governador Geraldo Alckmin e pelo secretário Herman Voorwald.

A medida tem o objetivo de atender uma demanda apresentada pelos profissionais da rede. 


"Estamos abrindo o curso para os professores por uma solicitação deles e dos demais servidores da Secretaria da Educação", declarou Herman Voorwald durante o evento. 

As inscrições para os servidores interessados em participar da formação a distância começam no dia 19 de agosto. 
O início das aulas está marcado para o dia 22 do mesmo mês.


O curso a distância terá duração de um semestre
dividido em oito módulos de 10 horas cada. 

As aulas são oferecidas pela Escola Virtual de Programas Educacionais (EVESP) e pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores (EFAP). 

Ao final da formação, os servidores conquistarão certificado.


Cursos

Os alunos do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) já participam dos cursos de idiomas online, oferecidos pela Escola Virtual de Programas Educacionais (Evesp). 

Além disso, o órgão passa a oferecer, a partir dessa quinta-feira (1), a versão acessível do curso, para que estudantes cegos e surdos participem da formação virtual.
  • Foto: A2 Fotografia/José Luis da Conceição
    Mais de 300 mil servidores poderão realizar o curso, que já atende os alunos da rede estadual de ensino
  • Foto: A2 Fotografia/José Luis da Conceição
    Cerca de 300 mil educadores e servidores da Educação poderão fazer o curso Inglês Online
  • Foto: A2 Fotografia/José Luis da Conceição
    O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin e pelo secretário Herman Voorwald
  • Foto: A2 Fotografia/José Luis da Conceição
    Público assiste depoimentos de jovens sobre o curso Inglês Online
  • Foto: A2 Fotografia/José Luis da Conceição
    "Estamos abrindo o curso para os professores por uma solicitação deles e dos servidores da Secretaria da Educação", declarou Voorwald durante o evento
  • Foto: A2 Fotografia/José Luis da Conceição
    Mais de 300 mil servidores poderão realizar o curso, que já atende os alunos da rede estadual de ensino
  • Foto: A2 Fotografia/José Luis da Conceição
    Cerca de 300 mil educadores e servidores da Educação poderão fazer o curso Inglês Online

 

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Saiba : "Como aprender matemática fora da sala de aula"

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Saiba: ''Como aprender matemática fora da sala de aula"


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Em Nova York, escola experimental combina aprendizado conceitual com vivências práticas em estações de trabalho e desenvolvimento de projetos colaborativos 

Por Mariana Fonseca, no Porvir
Imagine que você é um aluno do 7° ano de uma escola pública. 

Você chega na escola e se dirige a um grande salão, onde terá seu horário de matemática. 

Na entrada, um letreiro de aeroporto te dá boas vindas e lista o nome de todos os alunos da turma, inclusive o seu. 


O painel indica que hoje é dia de se sentar na estação 12, ou no chamado “Zoológico do Bronx”, onde vai trabalhar com o professor tirando algumas dúvidas.  

Quando a música toca, o mesmo painel sugere que você passe o próximo horário no “Aeroporto de La Guardia”, onde vai trabalhar numa playlist de conteúdos (vídeos, games, textos) para aprender um novo conceito.


 Amanhã, talvez, seja o dia de se dirigir ao “Aeroporto JFK” para realizar algumas avaliações e mostrar o que aprendeu.

É assim que alunos de oito escolas públicas americanas estão vivenciando o ensino de matemática. 

O modelo de personalização do aprendizado, chamado de Teach to One, é aplicado pela ONG NewClassrooms, cofundada por Joel Rose. 

A proposta da organização é não só levar as plataformas adaptativas para dentro das escolas, mas sim usar essa ferramenta para remodelar a sala de aula e os processos de ensino-aprendizagem. 

Em suas escolas, os alunos trabalham individualmente, em grupos, com os professores, por meio de projetos e são constantemente avaliados. 

Todos os dados gerados em um dia servem de informação para o planejamento da aula do dia seguinte.


Para Joel, o crescimento de modelos e projetos que repensem a sala de aula vai trazer uma maior cobrança com relação à qualidade dos conteúdos usados nas escolas. 

“Hoje, as editoras entregam livros nas escolas e não apresentam nenhuma avaliação, não dizem quais os resultados de desempenho desse material. 

Acredito que, com mais formas de entrega de conteúdo, essas avaliações de desempenho comecem a acontecer e essa prestação de contas seja feita. 

Os países, estados e cidades vão começar a cobrar os resultados dos investimentos que estão fazendo.”

Na última semana, Joel esteve no Brasil palestrando no Transformar, evento realizado pelo Porvir e pelo Inspirare, em parceria com a Fundação Lemann.

 Na plateia e on-line, muitas perguntas surgiram querendo entender melhor o dia a dia desses professores e alunos. 

Como formar professores? Como avaliar o desempenho dos alunos? Confira abaixo entrevista exclusiva em que ele dá mais detalhes da suas experiências.


Porvir – Como estão divididos o tempo e as aulas nas escolas onde a NewClassrooms atua?

Joel Rose – Cerca de 60% do tempo é de instrução, trabalhando em cima dos conteúdos e do desenvolvimento das habilidades.

 Outros 30% em aprendizado baseado em projeto, onde os alunos trabalham durante vários dias em torno de um projeto que aplica o conteúdo. 

O melhor jeito de explicar como trabalhamos é imaginar que você está no 7o ano na nossa escola. 

No primeiro horário está lendo em uma das salas de leitura, no segundo você tem educação física, no ginásio, e no terceiro você tem matemática. 

No lugar de voltar para uma sala convencional, nós quebramos as paredes de um salão que ficou grande, num espaço que chamamos de laboratório de matemática. 

Lá estão 12 ou 13 estações de trabalho, algumas são estações em que os alunos trabalham com os professores, em outras os alunos fazem a tarefa de modo colaborativo. 

Em um terceiro modelo de estação trabalham com um software de computador e no quarto modelo trabalham com um instrutor virtual que pode estar em qualquer lugar do mundo. 

Por fim, em outro espaço lidam com materiais impressos.

No alto, acima da cabeça deles, tem um letreiro como dos aeroportos, onde está o nome do aluno e para qual estação ele deve se dirigir. 

Quando a música muda, ele vai para outra estação.

Na última rotação, faz uma prova on-line para saber como está entendendo essa nova habilidade. 

Feito isso, ele está livre para a aula de estudos sociais.

E o seu resultado nessa prova e nos exercícios vai ser processado pelo algoritmo da plataforma, que vai ajudar a determinar qual será a sua programação no laboratório para o dia seguinte

Porvir – Quais são as ferramentas hoje oferecidas por essa plataforma adaptativa e como você vê o futuro das plataformas?

JR – Muito do investimento privado em educação nos EUA é destinado a plataformas e ferramentas de personalização. 

Mas a maioria dentro do modelo tradicional, com salas com 20 e 30 alunos usando essas ferramentas. 

O esforço é menor para pensar modelos de entrega totalmente diferentes, somos um exemplo, assim como a Summit Public Schools que também participou do evento.

Não estamos pensando apenas em como usar tecnologia na mesma sala de aula, mas sim como reimaginar o processo de ensino, mudanças para o professor, mudanças físicas para a sala de aula, uso do tempo, uma transformação bem mais radical.

P – Vocês produzem os conteúdos da plataforma?

JR – Nós agregamos conteúdos, assistimos mais de 50 mil aulas e selecionamos as melhores 12 mil. Temos aulas, músicas, textos etc. 

Além disso, temos todas as informações dos alunos ali. O que o algoritmo faz todos os dias é cruzar qual é a melhor aula para aquele aluno, naquele momento.

P – Como você vê a expansão desse modelo para outras disciplinas?

JR – Não pode ser verdade que ter um professor transmissor de conteúdo ao vivo, todas as horas do dia, seja a melhor forma de ensinar todas as matérias. 

É preciso ter outras opções de alavancagem, outros modos de instrução para fazer desse processo algo mais efetivo e eficiente.

 Nós não acreditamos necessariamente que o melhor modo de inovar em todas as matérias é o que usamos para matemática, por outro lado, sabemos que o importante é repensar esse modelos para todas as disciplinas.

P – E esse é um desejo de vocês, novas disciplinas?

JR – Nós vamos começar a trabalhar com novas disciplinas provavelmente nos próximos 12 meses. 

Nós estamos começando a aprender o processo, trabalhamos matemática há 3 anos e achamos que estamos com 50%, 60% do bolo assado, ainda aprendendo todos os dias. 

Queremos começar com outra disciplina e acompanhar com o mesmo cuidado. Não decidimos qual ainda.
P – Como você prepara os professores para esse novo formato de sala de aula?

JR – O mais importante é como você trabalha com os professores para customizar o processo de acordo com cada demanda. 

Esse modelo [de ensino híbrido, blended learning], pelo menos nos EUA, não é algo que você liga os computadores na escola e está tudo pronto para acontecer. 
É preciso capacitar. 

Começamos com um programa simulado de duas semanas, na primavera, só para os professores, para que eles experimentem e entendam como isso funciona no dia a dia da sala de aula. 

Depois voltamos no outono para mais uma semana de treinamento. 
Além disso, no primeiro ano de implementação, colocamos uma pessoa todos os dias na escola, para começar a ajudar os professores na aplicação do modelo.
P – Os professores são os designers do currículo?
JR – Não pedimos aos professores para criar conteúdo digital, achamos que essa parte exige um conhecimento bem específico das ferramentas que a maioria não tem. Oferecemos as nossas aulas on-line, mas eles podem optar para oferecer outras ou as suas próprias. 
Como estamos produzindo um grande volume de informações diárias, podemos saber o que está funcionando melhor e irmos nos adaptando. 
Os resultados falam por eles mesmos.
P – E como os professores recebem essas inovações?
JR – Todas as escolas são diferentes, mas não podemos dizer que é fácil. 
Estamos falando de uma inovação disruptiva. 
Mas estamos bem felizes com todos os nossos parceiros e como os professores têm aceitado e trabalhado para essa mudança.
P – Como vocês avaliam o novo modelo?
JR – O que fazemos é aplicar uma avaliação nacional duas vezes por ano e comparar os resultados com o que acontece em outras escolas do país.

Nós não estamos falando aqui só dos testes baseados no ano, na série, em que o aluno está na escola, estamos falando dos testes baseados em competência, aqueles que são adaptativos e indicam proficiência nos conteúdos [como o Enem, por exemplo].

 Prestamos mais atenção no segundo. Mas aplicamos os dois. 
Os alunos vão bem nos dois. 

A escola em que estamos aplicando o modelo no momento, tem nota A na avaliação por ano/série das escolas de Nova York. 

Mas o melhor é que nos testes por competência, as melhoras com o modelo no ano passado foram duas, até três vezes maiores do que a média nacional. 

E esse ano continuamos a ver essas melhoras nos exames que já aconteceram.

P – E os resultados que os testes não acompanham?
JR – Ainda estamos nos ajustando e conhecendo as melhores formas de fazer tudo isso. 

Mas uma percepção imediata vem dos próprios alunos que não querem mais voltar ao modelo tradicional. 

Ouvir um professor falando sozinho pode ser bem chato. 

Outra resposta que temos bem positiva é na questão das avaliações diárias.

Quando alguém de fora pergunta “o que vocês acham de fazer provas todos os dias?” 

Eles respondem: “Não fazemos provas, fazemos avaliações”. 

Estão mais engajados no processo.
P – O que você tem visto de tendência na área de inovação em educação?

JR – Acredito que, com mais formas de entrega de conteúdo, essas avaliações de desempenho comecem a acontecer e essa prestação de contas seja feita. 

Os países, estados e cidades vão começar a cobrar os resultados dos investimentos que estão fazendo.
A maioria é sobre a tecnologia e os produtos que podem ser usados para personalização.

O que é bem poderoso, inovações como a Khan Academy podem levar conhecimento a milhões de estudantes que não teriam acesso a algo daquela qualidade. 

Mas as perguntas mais complexas são sobre os modelos. 

Temos menos organizações pensando os modelos. 

O que pode acontecer, com o crescimento dessas experiências, é uma possível pressão para que os produtores de conteúdo façam uma certa prestação de contas dos resultados. 

Hoje, as editoras entregam livros nas escolas e não apresentam nenhuma avaliação, não dizem quais os resultados de desempenho desse material. 

Acredito que, com mais formas de entrega de conteúdo, essas avaliações de desempenho comecem a acontecer e essa prestação de contas seja feita. 

Os países, estados e cidades vão começar a cobrar os resultados dos investimentos que estão fazendo.
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